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EIXO 1 - CAMINHOS E ENCONTROS
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Índice
Índice - Material de apoio - Caminhos e encontros
Índice - Material de apoio
Índice - Material de apoio
O Eixo Caminhos e Encontros estabelece diretrizes que visam qualificar e melhorar as conexões internas do Campus e a sua relação com a Cidade, com seus usuários e a própria comunidade USPiana. São quatro grandes diretrizes: Circulação Interna, Acesso ao Campus, Encontros e Gestão do Sistema Viário.
A Circulação Interna visa melhorar a qualidade, conforto, segurança e acessibilidade para aqueles que circulam no Campus. Para consolidação da diretriz, são apresentados três cenários, com seus prós e contras.
A diretriz de Acesso ao Campus procura trazer orientações para que tal acesso assegure conforto para usuários de transporte coletivo, pedestres e ciclistas, além de promover maior permeabilidade e integração com o entorno.
Para que os Encontros ocorram, entende-se que há uma demanda por um sistema de espaços de convivência associados às redes de caminhos e cicloviária, permitindo uma ampliação nas conexões nas vidas presentes no Campus.
Por fim, é apresentada a diretriz de Segurança Viária, que dialoga e corrobora com a circulação de pedestres e ciclistas, com a segurança viária dos usuários do Campus, e facilita os encontros.
DIRETRIZ 1A - CIRCULAÇÃO INTERNA
Garantir qualidade, conforto, segurança e acessibilidade na circulação interna do Campus, estimulando os modos de transporte a pé e bicicleta como principais meios de deslocamento. A integração desses modos de transporte com os demais e com as Unidades deve ser ágil e confortável.
JUSTIFICATIVA
O Campus tem o potencial de se consolidar como um laboratório de inovação de estratégias de mobilidade urbana, abordando problemas identificados em oficinas participativas e na leitura técnica. Entre as principais questões levantadas, destacam-se:
- Insegurança viária identificada em função de acidentes de trânsito, os quais representam a segunda maior ocorrência registrada pela Guarda Universitária;
- Dificuldades para o deslocamento a pé, especialmente entre as Unidades, devido a caminhos descontínuos, inadequados para acessibilidade, desprotegidos contra intempéries, com travessias inseguras, má iluminação e a priorização do espaço para carros nos acessos às Unidades;
- Longas distâncias a percorrer, agravadas pela falta de acessibilidade e pela presença de barreiras internas que tornam os trajetos ainda mais extensos;
- Sinalização visual, tátil e sonora deficitária;
- Distâncias favoráveis para o uso de bicicletas, porém com uma rede cicloviária limitada às vias e falta de pavimentação adequada para bicicletas entre as Unidades;
- Os paraciclos existentes são relativamente inseguros e não padronizados. Há, também, poucos bicicletários no Campus;
- Ausência de sistemas de espaço de convivência e pontos de apoio para ciclistas;
- Os estacionamentos localizados nas entradas das Unidades colocam pedestres e ciclistas em segundo plano, obrigando-os a cruzar entre os carros;
- Adaptação do Campus para receber a futura estação de metrô.
CENÁRIO 1 - Melhoria do cenário atual com mudanças internas
- Implantar travessias com maior segurança viária, priorizando os pedestres e ciclistas.
- Criar sinalização visual, tátil e sonora padronizadas para a escala do pedestre e ciclista.
- Substituir todos os pavimentos considerando opções mais sustentáveis e ecológicas do que o existente.
- Remover cercamento de Unidades (Diretriz 2D- Gestão de Patrimônio e Áreas Livres).
- Dialogar com as unidades visando maior permeabilidade e a retirada de obstáculos como as catracas (Diretriz 2D- Gestão de Patrimônio e Áreas Livres).
- Ofertar calçadas largas, iluminadas, com pavimento padronizado, arborizadas e cobertas, conectando pontos de ônibus, Unidades e estações de bicicletas compartilhadas.
- Criar rotas de circulação de pedestres com localização e infra estruturas diferentes do atual.
- Transformar os estacionamentos localizados em frente às entradas das edificações em calçadão, conectado à entrada do edifício.
- Remover rotatórias.
- Transpor desnível altimétrico em lugares públicos com implementação de novas tecnologias, para além de rampas (elevadores, escadas rolantes, funiculares etc.).
- Padronizar paraciclos e bicicletários.
- Construir pontos de apoio a ciclistas em todas as Unidades.
- Criar nova rede cicloviária segregada e independente do sistema viário e conectando-as às entradas das Unidades.
- Oferecer bicicletas compartilhadas gratuitas por meio de um sistema interno da USP e com gestão exclusiva da Prefeitura do Campus.
- Instalar número de paraciclos correspondente a 6% da população da Unidade, localizados próximo às entradas das Unidades ou de pontos vigiados, cobrindo-os quando possível.
- Implantar painéis informativos sobre os horários dos próximos ônibus.
- Propor circulação interna com utilização de outros tipos de veículos menos poluentes (como vans, VLT, teleférico etc.).
PONTOS PRÓ
- Melhoria da acessibilidade e segurança no Campus, com acesso mais curto e confortável nos deslocamentos entre as Unidades.
- Redução dos níveis de congestionamento com sustentabilidade, e com qualidade do caminhar e pedalar no Campus.
- Incentivo ao uso de bicicletas compartilhadas financeiramente acessível, além de outros deslocamentos internos que não só o BUSP.
- Atendimento das demandas de pedestres, ciclistas e veículos de forma balanceada.
- Sinalização e orientação adequadas às pessoas ao circular no Campus.
- Baixa intervenção na paisagem do Campus.
PONTOS CONTRA
- Custo mediano de implantação e manutenção.
- Resistência por parte da comunidade para remoção de vagas de estacionamento e ampliação da rede cicloviária.
CENÁRIO 2 - Garantia de segurança viária
- Implantar travessias com maior segurança viária, priorizando os pedestres e ciclistas.
- Criar sinalização visual, tátil e sonora padronizadas para a escala do pedestre e ciclista.
- Priorizar os modos ativos de transporte nas entradas principais dos edifícios.
- Em caso de cercamento de Unidades, garantir a abertura de passagens existentes nos horários de funcionamento da Unidade.
- Ofertar calçadas largas, iluminadas, com pavimento padronizado, arborizado sem cobertura.
- Implementar corredores prioritários de circulação de pedestres considerando os caminhos entre pontos de ônibus e Unidades.
- Melhorar a travessia de pedestres e ciclistas nas rotatórias mantendo a circulação existente.
- Padronizar paraciclos e bicicletários.
- Construir 1(um) ponto de apoio a ciclistas em local estratégico do Campus.
- Manter ciclofaixas existentes, sem expansão da rede cicloviária.
- Sistema de bicicleta compartilhada oferecido e gerido somente por uma empresa externa ao Campus.
- Instalar paraciclos localizados próximo às entradas das Unidades ou de pontos vigiados, cobrindo-os quando possível.
- Aumentar a frequência e a quantidade de ônibus BUSP.
PONTOS PRÓ
- A manutenção da rede cicloviária existente evita a redução de espaços para veículos.
- Menor custo de implantação e manutenção.
PONTOS CONTRA
- Mantém a dificuldade de transferência modal para transportes ativos pela falta de cobertura nos caminhos propostos e pelo alto custo das bicicletas compartilhadas.
- Apenas 1(um) único ponto de apoio a ciclistas pode não garantir que todos sejam contemplados por limitações geográficas.
- A gestão do sistema de bicicletas compartilhadas por uma empresa externa pode levar a uma falta de controle sobre os serviços, qualidade e tarifas.
- Dependência excessiva do sistema tipo ônibus para circulação interna.
CENÁRIO 3 - Priorização ao pedestre e ao ciclista
- Implantar travessias com maior segurança viária, priorizando os pedestres e ciclistas.
- Criar sinalização visual, tátil e sonora padronizadas para a escala do pedestre e ciclista.
- Substituir todos os pavimentos considerando opções mais sustentáveis e ecológicas do que o existente.
- Remover cercamento de Unidades (Diretriz 2D- Gestão de Patrimônio e Áreas Livres).
- Dialogar com as unidades visando maior permeabilidade e a retirada de obstáculos como as catracas (Diretriz 2D- Gestão de Patrimônio e Áreas Livres).
- Ofertar calçadas largas, iluminadas, com pavimento padronizado, arborizadas e cobertas, conectando pontos de ônibus, Unidades e estações de bicicletas compartilhadas.
- Criar rotas de circulação de pedestres com localização e infra estruturas diferentes do atual.
- Transformar os estacionamentos localizados em frente às entradas das edificações em calçadão, conectado à entrada do edifício.
- Remover rotatórias.
- Transpor desnível altimétrico em lugares públicos com implementação de novas tecnologias, para além de rampas (elevadores, escadas rolantes, funiculares etc.).
- Padronizar paraciclos e bicicletários.
- Construir pontos de apoio a ciclistas em todas as Unidades.
- Criar nova rede cicloviária segregada e independente do sistema viário e conectando-as às entradas das Unidades.
- Oferecer bicicletas compartilhadas gratuitas por meio de um sistema interno da USP e com gestão exclusiva da Prefeitura do Campus.
- Instalar número de paraciclos correspondente a 6% da população da Unidade, localizados próximo às entradas das Unidades ou de pontos vigiados, cobrindo-os quando possível.
- Implantar painéis informativos sobre os horários dos próximos ônibus.
- Propor circulação interna com utilização de outros tipos de veículos menos poluentes (como vans, VLT, teleférico etc.).
PONTOS PRÓ
- O uso de tecnologias para transpor desníveis altimétricos garantem um ambiente mais acessível e inclusivo para todos os usuários do Campus.
- Maior incentivo ao uso de bicicletas através da infraestrutura e do custo do sistema compartilhado.
- Tornar a circulação mais adequada aos pedestres e ciclistas, sobretudo nos cruzamentos.
- Rotas de circulação de pedestres e ciclistas mais curtas.
PONTOS CONTRA
- Custo e tempo de implantação elevados.
- O sistema de bicicletas compartilhadas e a coordenação de novas tecnologias para transporte exigem uma infraestrutura de gestão mais complexa.
- Resistência por parte da comunidade à remoção de estacionamento.
DIRETRIZ 1B - Acesso ao campus
Melhorar o acesso ao Campus, assegurando conforto para usuários de transporte coletivo, pedestres e ciclistas, além de promover maior permeabilidade e integração com o entorno.
JUSTIFICATIVA
O acesso ao Campus enfrenta diversas insatisfações, especialmente em relação ao transporte coletivo, que é a escolha modal de 62% da comunidade USPiana. Dentre as questões levantadas, destacam-se:
- Potencial de permeabilidade com a cidade nos locais onde o perímetro do Campus apresenta uma conexão direta;
- Dificuldade de acesso por transporte coletivo à noite e aos finais de semana;
- Maior uso de transportes ativos na região do bairro Vila Indiana, que possui um relevo acidentado;
- Inadequação das portarias em relação às distâncias, quantidade, localização e acessibilidade;
- Dificuldade de acesso por transportes ativos a partir da estação Cidade Universitária;
- Parcela importante da população do Campus vem do entorno.
- Demanda de acesso ao BUSP por parte dos terceirizados
CENÁRIO 1 - Melhoria do cenário atual com mudanças internas
- Garantir o serviço de ônibus conectando a estação de metrô Butantã e o Campus até a implementação da estação USP de metrô, de forma gratuita à comunidade USP.
- Implementar políticas de afirmação para a comunidade USP para incentivo ao uso de bicicleta como modo de transporte para chegar ao Campus, a exemplo de integração do bilhete BUSP com bicicletas compartilhadas, auxílio bicicleta para estudantes, compensação financeira ou em folgas para funcionários etc.
- Buscar possibilidade de passagem pelo território das instituições vizinhas.
- Diversificar as chegadas ao Campus por todos os meios de transporte e acessos.
- Manter diálogo com a SPTrans e com as operadoras das linhas de ônibus para averiguar frequência e regularidade de partidas, com ênfase no período noturno e aos finais de semana, tanto das linhas BUSP quanto das Municipais que adentram o Campus.
- Garantir acesso ao BUSP para os trabalhadores terceirizados.
- Expandir as faixas exclusivas de ônibus dentro do Campus.
- Propor novas portarias de acesso e conexão para transportes ativos e veículos (PUSP-CB e HU).
- Qualificar acessos de pedestres e ciclistas nas entradas do Campus pela Vila Indiana, P3, São Remo e CPTM, garantindo acessibilidade, segurança viária e sinalização adequada.
- Melhorar a travessia na chegada da ponte da Estação Universitária.
- Dialogar com órgãos municipais para assegurar a segurança na travessia da Estação Cidade Universitária para o Campus.
PONTOS PRÓ
- Melhorar a conectividade e acessibilidade ao Campus.
- Promover inclusão social para trabalhadores terceirizados.
- Diversificar as chegadas ao Campus, aliviando a demanda para o BUSP a partir do metrô Butantã.
PONTOS CONTRA
- A solução do sistema de transporte coletivo por ônibus é limitada, já que o volume de pessoas que chegam no metrô é grande.
- Dependência de entidades parceiras para mudanças no sistema de transporte coletivo.
CENÁRIO 2 - Reordenação do acesso ao Campus em diálogo com o município
- Garantir o serviço de ônibus conectando a estação de metrô Butantã e o Campus até a implementação da estação USP de metrô, de forma gratuita à comunidade USPiana.
- Implementar políticas para a comunidade USP de incentivo ao uso de bicicleta como modo de transporte para chegar ao Campus.
- Buscar possibilidade de passagem pelo território das instituições vizinhas.
- Diversificar as chegadas ao Campus por todos os meios de transporte.
- Propor acesso ao Campus com utilização de outros tipos de veículos mais sustentáveis (como vans, VLT, teleférico etc.).
- Garantir acesso ao BUSP para os trabalhadores terceirizados.
- Manter diálogo com a SPTrans e com as operadoras das linhas para averiguar frequência e regularidade de partidas, com ênfase no período noturno e aos finais de semana, tanto das linhas BUSP quanto das Municipais que adentram o Campus.
- Formular em conjunto com a SPTrans um redesenho de linhas de ônibus que acessam o Campus, adequando-as melhor às demandas de transporte mensuradas pela pesquisa Origem-Destino, otimizando os trajetos e melhorando as frequências.
- Formular em conjunto com a EMTU linhas municipais que acessem a USP, em especial destinadas a municípios da região oeste da metrópole.
- Implementar linhas de ônibus BUSP que façam a ligação entre o Campus e bairros em seu perímetro, principalmente para os bairros da São Remo, Vila Indiana, Vila Gomes, Jardim Bonfiglioli e Jaguaré.
- Adotar Passe livre para todos os ônibus que adentram o Campus.
- Criar corredores de ônibus dentro do Campus.
- Definir e implantar novas portarias de acesso e conexão para transportes ativos e veículos (PUSP-CB, HU e Rua Francisco dos Santos/Mercadinho).
- Qualificar acessos de pedestres e ciclistas nas entradas do Campus pela Vila Indiana, P3, São Remo e CPTM, garantindo acessibilidade, segurança viária e sinalização adequada.
- Construir estrutura alternativa para pedestres e ciclistas conectando a estação Cidade Universitária.
PONTOS PRÓ
- Ampliar o transporte público para outras áreas da cidade.
- Melhorar o acesso da comunidade a partir dos bairros do entorno.
- Priorização do transporte coletivo no espaço viário do Campus.
- Qualificar o acesso a partir da estação Cidade Universitária.
- Busca outros meios de solução para o transporte coletivo.
PONTOS CONTRA
- Maior dependência de entidades parceiras para mudanças no sistema de transporte coletivo.
- Maior custo de subsídio do transporte coletivo.
DIRETRIZ 1C - Encontros
Implementar um sistema de espaços de convivência associados às redes de caminhos e cicloviária, de forma a conectar partes das Unidades, pontos de alimentação, áreas de serviços cotidianos e de lazer.
JUSTIFICATIVA
- Identificação de poucos espaços adequados para convivência, interação social e atividades culturais na USP.
- Necessidade crescente de infraestrutura para deslocamento eficiente e seguro entre as Unidades do Campus.
- Demanda por um sistema interligado de espaços de convivência conectados a caminhos de pedestres e à rede cicloviária.
- Propostas de espaços de convivência presentes em planos diretores anteriores.
- Percepção de parte da comunidade de sensação de ambiente pouco acolhedor e inseguro. Pouca interação comunitária gerada pela dificuldade de deslocamento e realização de encontros entre diferentes grupos no Campus.
- Em curso implantação projeto de espaços de convivência
CENÁRIO 1 - Distribuição de áreas de convivência com base na circulação
- Construir uma rede de espaços de convivência associados aos caminhos definidos pelos fluxos naturais do Campus.
- Adotar tipologias para rede de espaços, considerando: Ponto de Convivência 1 – bancos, lixeiras, paraciclos descobertos, oferecendo um local simples para descanso e socialização ao ar livre; Ponto de Convivência 2 – bancos, lixeiras, paraciclos, acrescentando sanitários, bebedouros, wi-fi e áreas cobertas, proporcionando maior conforto; e Ponto de Convivência 3 – Inclui todos os elementos anteriores, pontos de alimentação temporários, como food trucks.
- Distribuir as tipologias conforme a localização e a proximidade com as Unidades, respeitando a dispersão territorial do Campus.
- Associar esses espaços aos novos caminhos propostos nas áreas centrais entre as Unidades, além dos já existentes.
PONTOS PRÓ
- A distribuição uniforme dos espaços promove maior equidade no acesso a áreas de convivência, favorecendo a inclusão de toda a comunidade acadêmica.
- A diversidade de tipologias de espaços estimula a interação social e melhora o bem-estar, criando ambientes mais acolhedores e dinâmicos.
- A variedade de serviços e infraestruturas aumenta o conforto dos usuários e contribui para uma maior sensação de segurança no Campus.
- Processo de implantação projeto similar em curso que pode ser adaptado
PONTOS CONTRA
- A implementação de infraestrutura em todos os pontos do Campus pode exigir um investimento significativo.
A manutenção contínua de espaços distribuídos pode ser complexa e demandar recursos adicionais. - Em áreas com menor fluxo de pessoas, os espaços com mais equipamentos, serviços e infraestrutura (Encontro 3) podem ser subutilizados.
CENÁRIO 2 - Distribuição das áreas de convivência com base na população
- Adotar tipologia de rede de espaços de convivência com infraestrutura básica, seguindo as orientações e o planejamento estabelecido pela Prefeitura do Campus PUSP.
- Limitar a presença dos espaços com mais equipamentos,infraestrutura, comércio e serviços localizados dentro das Unidades Acadêmicas e edifícios existentes, com base na concentração populacional do Campus.
- Distribuir os espaços de convivência com base na concentração populacional, priorizando as áreas com maior demanda por suporte comunitário.
PONTOS PRÓ
- A implementação de uma infraestrutura básica e a concentração de espaços mais complexos em áreas de maior demanda reduzem os custos iniciais de implantação.
- A concentração dos espaços mais completos nas áreas de maior fluxo garante uma utilização mais eficiente dos recursos e serviços.
- A manutenção se torna mais simples e concentrada, focando em áreas específicas com maior demanda.
PONTOS CONTRA
- A limitação dos espaços mais completos pode criar desigualdades no acesso a serviços e infraestrutura entre diferentes regiões do Campus.
- A concentração de espaços complexos em áreas específicas pode sobrecarregar esses locais, resultando em congestionamento e desgaste acelerado.
- A infraestrutura básica em áreas menos movimentadas pode não ser suficiente para estimular a interação social e o uso frequente desses espaços.
DIRETRIZ 1D - Segurança Viária
Adotar ações que promovam a redução de velocidade e redesenho do sistema viário em pontos estratégicos desestimulando, inclusive, o acesso de veículos individuais ao Campus.
JUSTIFICATIVA
- Uso do Campus como rota de passagem de veículos, aumentando o fluxo, a velocidade dos veículos e as ocorrências de trânsito;
- Alta velocidade de veículos, especialmente nas vias arteriais;
- Necessidade de diálogo estreito com a municipalidade para questões relacionadas à interfaces com transporte público e rede cicloviária;
- Dificuldade de tratar do tema da mobilidade no Campus, em função da ausência de um departamento específico;
- Alta demanda de manutenção dos espaços de circulação e complexidade da gestão.
CENÁRIO 1 - Garantia de segurança viária com mudanças
- Projetar e implantar estratégias de redução da velocidade através de moderação de tráfego.
- Realizar manutenção e limpeza das infraestruturas de circulação de forma regular.
- Ampliar e padronizar sinalização viária vertical (placas de trânsito).
- Propor velocidades máximas para os veículos de até 40 km/h nas vias arteriais e 30 km/h nas demais.
- Passagem pelo Campus irrestrita para todos os públicos dentro de horários estipulados.
- Criar formas de fiscalização de condutas no trânsito.
- Prever diminuição gradativa e constante da quantidade de estacionamentos dentro do Campus.
- Estudar circulação diferencial das vias aos fins de semana.
- Direcionar alguns estacionamentos do Campus para novas usos, por exemplo edificações ou espaços de convivência;
- Transformar as vias locais e algumas coletoras em ruas compartilhadas entre veículos, pedestres e bicicletas (Travessa 12, Travessa C, Rua do Relógio Solar e Praça do Relógio Solar).
- Criar um observatório para monitorar dados e repercussão das ações de mobilidade no Campus.
PONTOS PRÓ
- Redução das ocorrências de trânsito.
Desestímulo ao fluxo de passagem de veículos dentro do Campus. - Melhoria da qualidade do ambiente em função da redução de velocidade e possível redução de fluxo de público externo.
- Mais segurança para corredores e ciclistas que usam o Campus como espaço de lazer e esporte.
- Ampliação da sensação de segurança e do conforto ao pedalar e caminhar com a redução de estacionamentos e ampliação dos espaços livres.
- Orientação de políticas de gestão do espaço mais assertivas com coleta constante de dados.
PONTOS CONTRA
- A passagem irrestrita pelo Campus, mesmo em horários estipulados, pode aumentar o uso da infraestrutura e consequentemente os custos de manutenção.
- Possível resistência de parte da comunidade da USP à redução de vagas de estacionamento.
CENÁRIO 2 - Garantia de segurança viária sem muitas mudanças
- Realizar manutenção e limpeza das infraestruturas de circulação de forma regular.
- Ampliar e padronizar sinalização viária vertical (placas de trânsito).
- Adotar estratégias para reduzir a velocidade.
- Passagem de veículo irrestrita pelo Campus.
- Diminuir estacionamentos apenas em pontos estratégicos – frentes de edifícios, bolsões subutilizados.
- Realizar o plantio de vegetação nos estacionamentos.
- Transformar as vias locais em ruas compartilhadas entre veículos, pedestres e bicicletas.
- Aos fins de semana, “abrir” uma ou duas ruas do Campus para pedestres (tal qual Paulista Aberta), mantendo a outra área do Campus transitável para carros, o que dialoga com a Diretriz 4 B – Perímetro
PONTOS PRÓ
Introdução de vegetação nos estacionamentos melhora o microclima e a qualidade ambiental no Campus.
Não transformar as vias coletoras em compartilhadas assegura que a eficiência e a velocidade operacional do transporte público sejam mantidas.
PONTOS CONTRA
- Mesmo com a proposta de 40 km/h, essa velocidade pode ser alta para vias locais, especialmente se forem redesenhadas como ruas compartilhadas, o que pode comprometer a segurança.
- A redução limitada de vagas de estacionamento não maximiza o potencial de requalificação dos espaços, perdendo a oportunidade de criar áreas mais seguras e agradáveis para pedestres e ciclistas.
CENÁRIO 3 - Desestímulo ao uso de veículos
- Projetar e implantar estratégias de redução da velocidade através de moderação de tráfego.
- Realizar manutenção e limpeza das infraestruturas de circulação de forma regular.
- Ampliar e padronizar sinalização viária vertical (placas de trânsito).
- Propor velocidade máxima para os veículos de 30 km/h.
- Não permitir trânsito de passagem no Campus, limitando o acesso à comunidade uspiana.
- Cobrar estacionamento.
- Transformar todas as vias locais e coletoras em ruas compartilhadas.
- Prever redução da quantidade de estacionamentos dentro do Campus, propondo novos usos, por exemplo edificações ou espaços de convivência.
- Proibir circulação de veículos nas vias aos fins de semana.
PONTOS PRÓ
Uma velocidade máxima de 30 km/h aumenta significativamente a segurança de pedestres e ciclistas, reduzindo o risco e a gravidade de acidentes.
Limitar o trânsito apenas à comunidade uspiana reduz o fluxo de veículos, contribuindo para um ambiente mais seguro e tranquilo, além de diminuir a poluição, o ruído e o custo com manutenção.
A introdução de tarifas para estacionamento pode desincentivar o uso de veículos particulares, contribuindo para a sustentabilidade e criando uma receita para o Campus.
A proibição total de veículos particulares
Aos fins de semana cria um espaço dedicado exclusivamente ao lazer e à convivência, aumentando a qualidade de vida no Campus e incentivando atividades recreativas.
PONTOS CONTRA
- Limitar o trânsito de passagem pode gerar insatisfação entre aqueles que não fazem parte da comunidade uspiana.
- A cobrança de estacionamento demandará gestão a ser realizada pelo Campus.