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EIXO 1 - CAMINHOS E ENCONTROS

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Índice

Índice - Material de apoio - Caminhos e encontros

Índice - Material de apoio

Índice - Material de apoio

O Eixo Caminhos e Encontros estabelece diretrizes que visam qualificar e melhorar as conexões internas do Campus e a sua relação com a Cidade, com seus usuários e a própria comunidade USPiana. São quatro grandes diretrizes: Circulação Interna, Acesso ao Campus, Encontros e Gestão do Sistema Viário.

A Circulação Interna visa melhorar a qualidade, conforto, segurança e acessibilidade para aqueles que circulam no Campus. Para consolidação da diretriz, são apresentados três cenários, com seus prós e contras.

A diretriz de Acesso ao Campus procura trazer orientações para que tal acesso assegure conforto para usuários de transporte coletivo, pedestres e ciclistas, além de promover maior permeabilidade e integração com o entorno.

Para que os Encontros ocorram, entende-se que há uma demanda por um sistema de espaços de convivência associados às redes de caminhos e cicloviária, permitindo uma ampliação nas conexões nas vidas presentes no Campus.

Por fim, é apresentada a diretriz de Segurança Viária, que dialoga e corrobora com a circulação de pedestres e ciclistas, com a segurança viária dos usuários do Campus, e facilita os encontros.

DIRETRIZ 1A - CIRCULAÇÃO INTERNA

Garantir qualidade, conforto, segurança e acessibilidade na circulação interna do Campus, estimulando os modos de transporte a pé e bicicleta como principais meios de deslocamento. A integração desses modos de transporte com os demais e com as Unidades deve ser ágil e confortável.

JUSTIFICATIVA

O Campus tem o potencial de se consolidar como um laboratório de inovação de estratégias de mobilidade urbana, abordando problemas identificados em oficinas participativas e na leitura técnica. Entre as principais questões levantadas, destacam-se:

  • Insegurança viária identificada em função de acidentes de trânsito, os quais representam a segunda maior ocorrência registrada pela Guarda Universitária;
  • Dificuldades para o deslocamento a pé, especialmente entre as Unidades, devido a caminhos descontínuos, inadequados para acessibilidade, desprotegidos contra intempéries, com travessias inseguras, má iluminação e a priorização do espaço para carros nos acessos às Unidades;
  • Longas distâncias a percorrer, agravadas pela falta de acessibilidade e pela presença de barreiras internas que tornam os trajetos ainda mais extensos;
  • Sinalização visual, tátil e sonora deficitária;
  • Distâncias favoráveis para o uso de bicicletas, porém com uma rede cicloviária limitada às vias e falta de pavimentação adequada para bicicletas entre as Unidades;
  • Os paraciclos existentes são relativamente inseguros e não padronizados. Há, também, poucos bicicletários no Campus;
  • Ausência de sistemas de espaço de convivência e pontos de apoio para ciclistas;
  • Os estacionamentos localizados nas entradas das Unidades colocam pedestres e ciclistas em segundo plano, obrigando-os a cruzar entre os carros;
  • Adaptação do Campus para receber a futura estação de metrô.

CENÁRIO 1 - Melhoria do cenário atual com mudanças internas

  1. Implantar travessias com maior segurança viária, priorizando os pedestres e ciclistas.
  2. Criar sinalização visual, tátil e sonora padronizadas para a escala do pedestre e ciclista.
  3. Substituir todos os pavimentos considerando opções mais sustentáveis e ecológicas do que o existente.
  4. Remover cercamento de Unidades (Diretriz 2D- Gestão de Patrimônio e Áreas Livres).
  5. Dialogar com as unidades visando maior permeabilidade e a retirada de obstáculos como as catracas (Diretriz 2D- Gestão de Patrimônio e Áreas Livres).
  6. Ofertar calçadas largas, iluminadas, com pavimento padronizado, arborizadas e cobertas, conectando pontos de ônibus, Unidades e estações de bicicletas compartilhadas.
  7. Criar rotas de circulação de pedestres com localização e infra estruturas diferentes do atual.
  8. Transformar os estacionamentos localizados em frente às entradas das edificações em calçadão, conectado à entrada do edifício.
  9. Remover rotatórias.
  10. Transpor desnível altimétrico em lugares públicos com implementação de novas tecnologias, para além de rampas (elevadores, escadas rolantes, funiculares etc.).
  11. Padronizar paraciclos e bicicletários.
  12. Construir pontos de apoio a ciclistas em todas as Unidades.
  13. Criar nova rede cicloviária segregada e independente do sistema viário e conectando-as às entradas das Unidades.
  14. Oferecer bicicletas compartilhadas gratuitas por meio de um sistema interno da USP e com gestão exclusiva da Prefeitura do Campus.
  15. Instalar número de paraciclos correspondente a 6% da população da Unidade, localizados próximo às entradas das Unidades ou de pontos vigiados, cobrindo-os quando possível.
  16. Implantar painéis informativos sobre os horários dos próximos ônibus.
  17. Propor circulação interna com utilização de outros tipos de veículos menos poluentes (como vans, VLT, teleférico etc.).

PONTOS PRÓ

  • Melhoria da acessibilidade e segurança no Campus, com acesso mais curto e confortável nos deslocamentos entre as Unidades.
  • Redução dos níveis de congestionamento com sustentabilidade, e com qualidade do caminhar e pedalar no Campus.
  • Incentivo ao uso de bicicletas compartilhadas financeiramente acessível, além de outros deslocamentos internos que não só o BUSP.
  • Atendimento das demandas de pedestres, ciclistas e veículos de forma balanceada.
  • Sinalização e orientação adequadas às pessoas ao circular no Campus.
  • Baixa intervenção na paisagem do Campus.

PONTOS CONTRA

  • Custo mediano de implantação e manutenção.
  • Resistência por parte da comunidade para remoção de vagas de estacionamento e ampliação da rede cicloviária.

CENÁRIO 2 - Garantia de segurança viária

  1. Implantar travessias com maior segurança viária, priorizando os pedestres e ciclistas.
  2. Criar sinalização visual, tátil e sonora padronizadas para a escala do pedestre e ciclista.
  3. Priorizar os modos ativos de transporte nas entradas principais dos edifícios.
  4. Em caso de cercamento de Unidades, garantir a abertura de passagens existentes nos horários de funcionamento da Unidade.
  5. Ofertar calçadas largas, iluminadas, com pavimento padronizado, arborizado sem cobertura.
  6. Implementar corredores prioritários de circulação de pedestres considerando os caminhos entre pontos de ônibus e Unidades.
  7. Melhorar a travessia de pedestres e ciclistas nas rotatórias mantendo a circulação existente.
  8. Padronizar paraciclos e bicicletários.
  9. Construir 1(um) ponto de apoio a ciclistas em local estratégico do Campus.
  10. Manter ciclofaixas existentes, sem expansão da rede cicloviária.
  11. Sistema de bicicleta compartilhada oferecido e gerido somente por uma empresa externa ao Campus.
  12. Instalar paraciclos localizados próximo às entradas das Unidades ou de pontos vigiados, cobrindo-os quando possível.
  13. Aumentar a frequência e a quantidade de ônibus BUSP.

PONTOS PRÓ

  • A manutenção da rede cicloviária existente evita a redução de espaços para veículos.
  • Menor custo de implantação e manutenção.

PONTOS CONTRA

  • Mantém a dificuldade de transferência modal para transportes ativos pela falta de cobertura nos caminhos propostos e pelo alto custo das bicicletas compartilhadas.
  • Apenas 1(um) único ponto de apoio a ciclistas pode não garantir que todos sejam contemplados por limitações geográficas.
  • A gestão do sistema de bicicletas compartilhadas por uma empresa externa pode levar a uma falta de controle sobre os serviços, qualidade e tarifas.
  • Dependência excessiva do sistema tipo ônibus para circulação interna.

CENÁRIO 3 - Priorização ao pedestre e ao ciclista

  1. Implantar travessias com maior segurança viária, priorizando os pedestres e ciclistas.
  2. Criar sinalização visual, tátil e sonora padronizadas para a escala do pedestre e ciclista.
  3. Substituir todos os pavimentos considerando opções mais sustentáveis e ecológicas do que o existente.
  4. Remover cercamento de Unidades (Diretriz 2D- Gestão de Patrimônio e Áreas Livres).
  5. Dialogar com as unidades visando maior permeabilidade e a retirada de obstáculos como as catracas (Diretriz 2D- Gestão de Patrimônio e Áreas Livres).
  6. Ofertar calçadas largas, iluminadas, com pavimento padronizado, arborizadas e cobertas, conectando pontos de ônibus, Unidades e estações de bicicletas compartilhadas.
  7. Criar rotas de circulação de pedestres com localização e infra estruturas diferentes do atual.
  8. Transformar os estacionamentos localizados em frente às entradas das edificações em calçadão, conectado à entrada do edifício.
  9. Remover rotatórias.
  10. Transpor desnível altimétrico em lugares públicos com implementação de novas tecnologias, para além de rampas (elevadores, escadas rolantes, funiculares etc.).
  11. Padronizar paraciclos e bicicletários.
  12. Construir pontos de apoio a ciclistas em todas as Unidades.
  13. Criar nova rede cicloviária segregada e independente do sistema viário e conectando-as às entradas das Unidades.
  14. Oferecer bicicletas compartilhadas gratuitas por meio de um sistema interno da USP e com gestão exclusiva da Prefeitura do Campus.
  15. Instalar número de paraciclos correspondente a 6% da população da Unidade, localizados próximo às entradas das Unidades ou de pontos vigiados, cobrindo-os quando possível.
  16. Implantar painéis informativos sobre os horários dos próximos ônibus.
  17. Propor circulação interna com utilização de outros tipos de veículos menos poluentes (como vans, VLT, teleférico etc.).

PONTOS PRÓ

  • O uso de tecnologias para transpor desníveis altimétricos garantem um ambiente mais acessível e inclusivo para todos os usuários do Campus.
  • Maior incentivo ao uso de bicicletas através da infraestrutura e do custo do sistema compartilhado.
  • Tornar a circulação mais adequada aos pedestres e ciclistas, sobretudo nos cruzamentos.
  • Rotas de circulação de pedestres e ciclistas mais curtas.

PONTOS CONTRA

  • Custo e tempo de implantação elevados.
  • O sistema de bicicletas compartilhadas e a coordenação de novas tecnologias para transporte exigem uma infraestrutura de gestão mais complexa.
  • Resistência por parte da comunidade à remoção de estacionamento.

DIRETRIZ 1B - Acesso ao campus

Melhorar o acesso ao Campus, assegurando conforto para usuários de transporte coletivo, pedestres e ciclistas, além de promover maior permeabilidade e integração com o entorno.

JUSTIFICATIVA

O acesso ao Campus enfrenta diversas insatisfações, especialmente em relação ao transporte coletivo, que é a escolha modal de 62% da comunidade USPiana. Dentre as questões levantadas, destacam-se:

  • Potencial de permeabilidade com a cidade nos locais onde o perímetro do Campus apresenta uma conexão direta;
  • Dificuldade de acesso por transporte coletivo à noite e aos finais de semana;
  • Maior uso de transportes ativos na região do bairro Vila Indiana, que possui um relevo acidentado;
  • Inadequação das portarias em relação às distâncias, quantidade, localização e acessibilidade;
  • Dificuldade de acesso por transportes ativos a partir da estação Cidade Universitária;
  • Parcela importante da população do Campus vem do entorno.
  • Demanda de acesso ao BUSP por parte dos terceirizados

CENÁRIO 1 - Melhoria do cenário atual com mudanças internas

  1. Garantir o serviço de ônibus conectando a estação de metrô Butantã e o Campus até a implementação da estação USP de metrô, de forma gratuita à comunidade USP.
  2. Implementar políticas de afirmação para a comunidade USP para incentivo ao uso de bicicleta como modo de transporte para chegar ao Campus, a exemplo de integração do bilhete BUSP com bicicletas compartilhadas, auxílio bicicleta para estudantes, compensação financeira ou em folgas para funcionários etc.
  3. Buscar possibilidade de passagem pelo território das instituições vizinhas.
  4. Diversificar as chegadas ao Campus por todos os meios de transporte e acessos.
  5. Manter diálogo com a SPTrans e com as operadoras das linhas de ônibus para averiguar frequência e regularidade de partidas, com ênfase no período noturno e aos finais de semana, tanto das linhas BUSP quanto das Municipais que adentram o Campus.
  6. Garantir acesso ao BUSP para os trabalhadores terceirizados.
  7. Expandir as faixas exclusivas de ônibus dentro do Campus.
  8. Propor novas portarias de acesso e conexão para transportes ativos e veículos (PUSP-CB e HU).
  9. Qualificar acessos de pedestres e ciclistas nas entradas do Campus pela Vila Indiana, P3, São Remo e CPTM, garantindo acessibilidade, segurança viária e sinalização adequada.
  10. Melhorar a travessia na chegada da ponte da Estação Universitária.
  11. Dialogar com órgãos municipais para assegurar a segurança na travessia da Estação Cidade Universitária para o Campus.

PONTOS PRÓ

  • Melhorar a conectividade e acessibilidade ao Campus.
  • Promover inclusão social para trabalhadores terceirizados.
  • Diversificar as chegadas ao Campus, aliviando a demanda para o BUSP a partir do metrô Butantã.

PONTOS CONTRA

  • A solução do sistema de transporte coletivo por ônibus é limitada, já que o volume de pessoas que chegam no metrô é grande.
  • Dependência de entidades parceiras para mudanças no sistema de transporte coletivo.

CENÁRIO 2 - Reordenação do acesso ao Campus em diálogo com o município

  1. Garantir o serviço de ônibus conectando a estação de metrô Butantã e o Campus até a implementação da estação USP de metrô, de forma gratuita à comunidade USPiana.
  2. Implementar políticas para a comunidade USP de incentivo ao uso de bicicleta como modo de transporte para chegar ao Campus.
  3. Buscar possibilidade de passagem pelo território das instituições vizinhas.
  4. Diversificar as chegadas ao Campus por todos os meios de transporte.
  5. Propor acesso ao Campus com utilização de outros tipos de veículos mais sustentáveis (como vans, VLT, teleférico etc.).
  6. Garantir acesso ao BUSP para os trabalhadores terceirizados.
  7. Manter diálogo com a SPTrans e com as operadoras das linhas para averiguar frequência e regularidade de partidas, com ênfase no período noturno e aos finais de semana, tanto das linhas BUSP quanto das Municipais que adentram o Campus.
  8. Formular em conjunto com a SPTrans um redesenho de linhas de ônibus que acessam o Campus, adequando-as melhor às demandas de transporte mensuradas pela pesquisa Origem-Destino, otimizando os trajetos e melhorando as frequências.
  9. Formular em conjunto com a EMTU linhas municipais que acessem a USP, em especial destinadas a municípios da região oeste da metrópole.
  10. Implementar linhas de ônibus BUSP que façam a ligação entre o Campus e bairros em seu perímetro, principalmente para os bairros da São Remo, Vila Indiana, Vila Gomes, Jardim Bonfiglioli e Jaguaré.
  11. Adotar Passe livre para todos os ônibus que adentram o Campus.
  12. Criar corredores de ônibus dentro do Campus.
  13. Definir e implantar novas portarias de acesso e conexão para transportes ativos e veículos (PUSP-CB, HU e Rua Francisco dos Santos/Mercadinho).
  14. Qualificar acessos de pedestres e ciclistas nas entradas do Campus pela Vila Indiana, P3, São Remo e CPTM, garantindo acessibilidade, segurança viária e sinalização adequada.
  15. Construir estrutura alternativa para pedestres e ciclistas conectando a estação Cidade Universitária.

PONTOS PRÓ

  • Ampliar o transporte público para outras áreas da cidade.
  • Melhorar o acesso da comunidade a partir dos bairros do entorno.
  • Priorização do transporte coletivo no espaço viário do Campus.
  • Qualificar o acesso a partir da estação Cidade Universitária.
  • Busca outros meios de solução para o transporte coletivo.

PONTOS CONTRA

  • Maior dependência de entidades parceiras para mudanças no sistema de transporte coletivo.
  • Maior custo de subsídio do transporte coletivo.

DIRETRIZ 1C - Encontros

Implementar um sistema de espaços de convivência associados às redes de caminhos e cicloviária, de forma a conectar partes das Unidades, pontos de alimentação, áreas de serviços cotidianos e de lazer.

JUSTIFICATIVA

  • Identificação de poucos espaços adequados para convivência, interação social e atividades culturais na USP.
  • Necessidade crescente de infraestrutura para deslocamento eficiente e seguro entre as Unidades do Campus.
  • Demanda por um sistema interligado de espaços de convivência conectados a caminhos de pedestres e à rede cicloviária.
  • Propostas de espaços de convivência presentes em planos diretores anteriores.
  • Percepção de parte da comunidade de sensação de ambiente pouco acolhedor e inseguro. Pouca interação comunitária gerada pela dificuldade de deslocamento e realização de encontros entre diferentes grupos no Campus.
  • Em curso implantação projeto de espaços de convivência

CENÁRIO 1 - Distribuição de áreas de convivência com base na circulação

  1. Construir uma rede de espaços de convivência associados aos caminhos definidos pelos fluxos naturais do Campus.
  2. Adotar tipologias para rede de espaços, considerando: Ponto de Convivência 1 – bancos, lixeiras, paraciclos descobertos, oferecendo um local simples para descanso e socialização ao ar livre; Ponto de Convivência 2 – bancos, lixeiras, paraciclos, acrescentando sanitários, bebedouros, wi-fi e áreas cobertas, proporcionando maior conforto; e Ponto de Convivência 3 – Inclui todos os elementos anteriores, pontos de alimentação temporários, como food trucks.
  3. Distribuir as tipologias conforme a localização e a proximidade com as Unidades, respeitando a dispersão territorial do Campus.
  4. Associar esses espaços aos novos caminhos propostos nas áreas centrais entre as Unidades, além dos já existentes.

PONTOS PRÓ

  • A distribuição uniforme dos espaços promove maior equidade no acesso a áreas de convivência, favorecendo a inclusão de toda a comunidade acadêmica.
  • A diversidade de tipologias de espaços estimula a interação social e melhora o bem-estar, criando ambientes mais acolhedores e dinâmicos.
  • A variedade de serviços e infraestruturas aumenta o conforto dos usuários e contribui para uma maior sensação de segurança no Campus.
  • Processo de implantação projeto similar em curso que pode ser adaptado

PONTOS CONTRA

  • A implementação de infraestrutura em todos os pontos do Campus pode exigir um investimento significativo.
    A manutenção contínua de espaços distribuídos pode ser complexa e demandar recursos adicionais.
  • Em áreas com menor fluxo de pessoas, os espaços com mais equipamentos, serviços e infraestrutura (Encontro 3) podem ser subutilizados.

CENÁRIO 2 - Distribuição das áreas de convivência com base na população

  1. Adotar tipologia de rede de espaços de convivência com infraestrutura básica, seguindo as orientações e o planejamento estabelecido pela Prefeitura do Campus PUSP.
  2. Limitar a presença dos espaços com mais equipamentos,infraestrutura, comércio e serviços localizados dentro das Unidades Acadêmicas e edifícios existentes, com base na concentração populacional do Campus.
  3. Distribuir os espaços de convivência com base na concentração populacional, priorizando as áreas com maior demanda por suporte comunitário.

PONTOS PRÓ

  • A implementação de uma infraestrutura básica e a concentração de espaços mais complexos em áreas de maior demanda reduzem os custos iniciais de implantação.
  • A concentração dos espaços mais completos nas áreas de maior fluxo garante uma utilização mais eficiente dos recursos e serviços.
  • A manutenção se torna mais simples e concentrada, focando em áreas específicas com maior demanda.

PONTOS CONTRA

  • A limitação dos espaços mais completos pode criar desigualdades no acesso a serviços e infraestrutura entre diferentes regiões do Campus.
  • A concentração de espaços complexos em áreas específicas pode sobrecarregar esses locais, resultando em congestionamento e desgaste acelerado.
  • A infraestrutura básica em áreas menos movimentadas pode não ser suficiente para estimular a interação social e o uso frequente desses espaços.

DIRETRIZ 1D - Segurança Viária

Adotar ações que promovam a redução de velocidade e redesenho do sistema viário em pontos estratégicos desestimulando, inclusive, o acesso de veículos individuais ao Campus.

JUSTIFICATIVA

  • Uso do Campus como rota de passagem de veículos, aumentando o fluxo, a velocidade dos veículos e as ocorrências de trânsito;
  • Alta velocidade de veículos, especialmente nas vias arteriais;
  • Necessidade de diálogo estreito com a municipalidade para questões relacionadas à interfaces com transporte público e rede cicloviária;
  • Dificuldade de tratar do tema da mobilidade no Campus, em função da ausência de um departamento específico;
  • Alta demanda de manutenção dos espaços de circulação e complexidade da gestão.

CENÁRIO 1 - Garantia de segurança viária com mudanças

  1. Projetar e implantar estratégias de redução da velocidade através de moderação de tráfego.
  2. Realizar manutenção e limpeza das infraestruturas de circulação de forma regular.
  3. Ampliar e padronizar sinalização viária vertical (placas de trânsito).
  4. Propor velocidades máximas para os veículos de até 40 km/h nas vias arteriais e 30 km/h nas demais.
  5. Passagem pelo Campus irrestrita para todos os públicos dentro de horários estipulados.
  6. Criar formas de fiscalização de condutas no trânsito.
  7. Prever diminuição gradativa e constante da quantidade de estacionamentos dentro do Campus.
  8. Estudar circulação diferencial das vias aos fins de semana.
  9. Direcionar alguns estacionamentos do Campus para novas usos, por exemplo edificações ou espaços de convivência;
  10. Transformar as vias locais e algumas coletoras em ruas compartilhadas entre veículos, pedestres e bicicletas (Travessa 12, Travessa C, Rua do Relógio Solar e Praça do Relógio Solar).
  11. Criar um observatório para monitorar dados e repercussão das ações de mobilidade no Campus.

PONTOS PRÓ

  • Redução das ocorrências de trânsito.
    Desestímulo ao fluxo de passagem de veículos dentro do Campus.
  • Melhoria da qualidade do ambiente em função da redução de velocidade e possível redução de fluxo de público externo.
  • Mais segurança para corredores e ciclistas que usam o Campus como espaço de lazer e esporte.
  • Ampliação da sensação de segurança e do conforto ao pedalar e caminhar com a redução de estacionamentos e ampliação dos espaços livres.
  • Orientação de políticas de gestão do espaço mais assertivas com coleta constante de dados.

PONTOS CONTRA

  • A passagem irrestrita pelo Campus, mesmo em horários estipulados, pode aumentar o uso da infraestrutura e consequentemente os custos de manutenção.
  • Possível resistência de parte da comunidade da USP à redução de vagas de estacionamento.

CENÁRIO 2 - Garantia de segurança viária sem muitas mudanças

  1. Realizar manutenção e limpeza das infraestruturas de circulação de forma regular.
  2. Ampliar e padronizar sinalização viária vertical (placas de trânsito).
  3. Adotar estratégias para reduzir a velocidade.
  4. Passagem de veículo irrestrita pelo Campus.
  5. Diminuir estacionamentos apenas em pontos estratégicos – frentes de edifícios, bolsões subutilizados.
  6. Realizar o plantio de vegetação nos estacionamentos.
  7. Transformar as vias locais em ruas compartilhadas entre veículos, pedestres e bicicletas.
  8. Aos fins de semana, “abrir” uma ou duas ruas do Campus para pedestres (tal qual Paulista Aberta), mantendo a outra área do Campus transitável para carros, o que dialoga com a Diretriz 4 B – Perímetro

PONTOS PRÓ

  • Introdução de vegetação nos estacionamentos melhora o microclima e a qualidade ambiental no Campus.

  • Não transformar as vias coletoras em compartilhadas assegura que a eficiência e a velocidade operacional do transporte público sejam mantidas.

     

PONTOS CONTRA

  • Mesmo com a proposta de 40 km/h, essa velocidade pode ser alta para vias locais, especialmente se forem redesenhadas como ruas compartilhadas, o que pode comprometer a segurança.
  • A redução limitada de vagas de estacionamento não maximiza o potencial de requalificação dos espaços, perdendo a oportunidade de criar áreas mais seguras e agradáveis para pedestres e ciclistas.

CENÁRIO 3 - Desestímulo ao uso de veículos

  1. Projetar e implantar estratégias de redução da velocidade através de moderação de tráfego.
  2. Realizar manutenção e limpeza das infraestruturas de circulação de forma regular.
  3. Ampliar e padronizar sinalização viária vertical (placas de trânsito).
  4. Propor velocidade máxima para os veículos de 30 km/h.
  5. Não permitir trânsito de passagem no Campus, limitando o acesso à comunidade uspiana.
  6. Cobrar estacionamento.
  7. Transformar todas as vias locais e coletoras em ruas compartilhadas.
  8. Prever redução da quantidade de estacionamentos dentro do Campus, propondo novos usos, por exemplo edificações ou espaços de convivência.
  9. Proibir circulação de veículos nas vias aos fins de semana.

PONTOS PRÓ

  • Uma velocidade máxima de 30 km/h aumenta significativamente a segurança de pedestres e ciclistas, reduzindo o risco e a gravidade de acidentes.

  • Limitar o trânsito apenas à comunidade uspiana reduz o fluxo de veículos, contribuindo para um ambiente mais seguro e tranquilo, além de diminuir a poluição, o ruído e o custo com manutenção.

  • A introdução de tarifas para estacionamento pode desincentivar o uso de veículos particulares, contribuindo para a sustentabilidade e criando uma receita para o Campus.

  • A proibição total de veículos particulares
    Aos fins de semana cria um espaço dedicado exclusivamente ao lazer e à convivência, aumentando a qualidade de vida no Campus e incentivando atividades recreativas.

PONTOS CONTRA

  • Limitar o trânsito de passagem pode gerar insatisfação entre aqueles que não fazem parte da comunidade uspiana.
  • A cobrança de estacionamento demandará gestão a ser realizada pelo Campus.