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EIXO 3 - INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS

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Material de apoio - infraestrutura e serviços

Índice

Índice - Material de apoio

Índice - Material de apoio

O Eixo 3 contempla infraestrutura e serviços no Campus incluindo a gestão e destinação de resíduos sólidos, energia, comunicação e conectividade, geração de gases de efeito estufa, água e esgotamento sanitário, drenagem. As diretrizes estão dirigidas para a modernização das infraestruturas e serviços a fim de garantir não apenas mais eficiência mas também caminhar na direção dos ODS e enfrentamento da mudança climática.

A primeira diretriz  Sistema de Gestão Integrada (SGI), refere-se a necessidade de articular e integrar a gestão de serviços e infraestrutura, que hoje ocorre de forma fragmentada, instituindo  cadastros unificados e  um sistema  de indicadores capaz de servir de base para o monitoramento e planejamento de ações futuras.  

No caso de Resíduos Sólidos,  são três as diretrizes : a Redução de Riscos em função da manipulação de resíduos perigosos,  para sanar passivos e reduzir riscos existentes. Outra é a Valorização de Resíduos, considerando as diversas tipologias de resíduos gerados no Campus e a possibilidade de circularidade, redução de custos e ampliação de soluções já existentes. Como meio de viabilização, a Gestão Integrada de Resíduos se coloca como fundamental, contribuindo  para a consolidação do SGI proposto. 

Em relação a Energia, iluminação pública, comunicação e conectividade, a diretriz é de  Redução do Consumo Energético e Custos com ações que possam trazer mais autonomia e eficiência energética no Campus. Nessa direção é apresentada a diretriz de Transição para Energias Renováveis, que considera a possibilidade de ampliação da geração de energia renovável no Campus e de outras fontes. Como forma de realizar gestão,  monitoramento e avaliação de dados e indicadores, é proposta a diretriz de Gestão de Energia, Comunicação e Conectividade, que inclusive abarca a possibilidade de inventário para acompanhar as ações da diretriz de Redução das Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), fundamental para alcançar os princípios das ODS e de mudanças climáticas.

Por fim, o eixo apresenta as diretrizes relacionadas à água, esgotamento sanitário, e drenagem. São as Transformações no Consumo de Água e Esgotamento Sanitário em Situações de Escassez Hídrica (visa garantir a sustentabilidade do abastecimento de água e esgotamento sanitário no Campus), Sistemas de Drenagem para Cenários de Mudanças Climáticas (traz soluções baseadas na natureza (SbNs) para melhorar os sistemas de drenagem do Campus e mitigar os impactos de inundações causadas por eventos climáticos extremos), Sistema de governança da água no Campus ( propõe a governança para gerenciar o uso, o tratamento e a distribuição de água no Campus, observando participação sustentabilidade e eficiência).

DIRETRIZ 3A - SISTEMA DE GESTÃO INTEGRADA (SGI)

Implantar um Sistema de Gestão Integrada (SGI) para articular a gestão e a governança dos serviços e infraestrutura de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem, resíduos, energia, iluminação pública e comunicação (wi-fi e celular), considerando  suas respectivas especificidades. O SGI deve incluir cadastro  georeferenciado unificado um Painel de Controle com indicadores e dados georreferenciados para monitoramento e avaliação desses serviços e respectivas infraestruturas.

JUSTIFICATIVA

 

  • Dificuldade de articulação e indefinição de responsabilidades entre a gestão geral do Campus e as Unidades.
  • A ausência de uma plataforma que integre dados e parâmetros impede o monitoramento e a avaliação eficientes dos serviços e da infraestrutura de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem, resíduos, energia, iluminação pública e comunicação (wi-fi e celular)   além de provocar a ocorrência de ações contraditórias entre as áreas.

CENÁRIO 1 - Ações curto prazo (3 anos)

 

  1. Definir variáveis e parâmetros para o banco de dados e indicadores (imediato).
  2. Identificar ou desenvolver e implantar um SGI compatível com o modelo proposto, integrado às plataformas corporativas da USP, para a gestão de serviços e infraestrutura de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem, resíduos, energia, iluminação pública e comunicação (imediato).
  3. Construir cadastro georeferenciado integrado das redes.
  4. Adequar e capacitar as equipes das Unidades e do Campus para alimentar e operar o sistema (curto prazo).
  5. Inserir o PUERHE na Divisão Técnica de Gestão Socioambiental da PUSP (curto prazo).

PONTOS PRÓ

  • O sistema integrado possibilita uma visão geral e sistêmica da gestão, promovendo melhorias contínuas.
  • Permite estabelecer e acompanhar metas de curto, médio e longo prazo para a melhorar a eficiência e reduzir  impactos socioambientais e econômicos relacionados à infraestrutura.

PONTOS CONTRA

  • A implementação do sistema integrado exigirá adaptações e/ou novas infraestruturas e maiores responsabilidades para as Unidades e a gestão central, o que pode acarretar em readequações das equipes e custos adicionais.
  • Demanda recursos orçamentários para implantação.

CENÁRIO 2 - Ações em médio prazo (5 anos)

  1. Definir variáveis e desenvolver modelos de parâmetros para o banco de dados e indicadores (curto prazo).
  2. Identificar ou desenvolver e implantar um SGI compatível com o modelo proposto, integrado às plataformas corporativas da USP (médio prazo).
  3. Construir cadastro georeferenciado unificado das redes de infraestrutura.
  4. Adequar e capacitar as equipes das Unidades e do Campus para alimentar e operar o sistema (médio prazo).
  5. Inserir o PUERHE na Divisão Técnica de Gestão Socioambiental da PUSP (médio prazo).

PONTOS PRÓ

  • O prazo maior para a implantação permite diluir custos e impactos na reorganização das equipes, facilitando a adaptação.

PONTOS CONTRA

  • A implantação mais lenta pode atrasar a resolução dos problemas identificados e postergar o cumprimento das metas estabelecidas para a gestão integrada dos serviços e da infraestrutura.

DIRETRIZ 3B - RESÍDUOS PERIGOSOS - REDUÇÃO DE RISCOS E ADEQUAÇÃO ÀS NORMATIVAS

Reduzir os riscos e adequar a gestão de resíduos sólidos aos parâmetros normativos e regulatórios, com especial foco no gerenciamento de resíduos perigosos e na implementação de procedimentos padrão para a manipulação, descarte e armazenamento.

JUSTIFICATIVA

 

  • Presença de passivos com riscos à comunidade e ao ambiente
  • Nem todos os geradores de resíduos perigosos atendem às regulamentações e aos parâmetros normativos
  • Desatualização ou ausência de planos de gerenciamento de resíduos serviço de saúde das Unidades geradoras
  • Ausência de Plano de resíduos do Campus.
  • Falta regulamentação para a recepção de doações, o que frequentemente cria situações de risco e geração de passivos.

CENÁRIO 1 - Ações de Curto prazo (3 anos)

  1. Criar Comissões e Grupos de Trabalho para orientação e definição de parâmetros e normas aplicáveis a cada caso.
  2. Realizar inventários de resíduos perigosos nas Unidades e no Campus, com ações para enfrentar os passivos identificados.
  3. Definir e implantar Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) para a manipulação, descarte, coleta interna e abrigos de resíduos perigosos.
  4. Organizar os espaços para evitar riscos de acúmulo de resíduos perigosos (contínuo).
  5. Atualizar os planos de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde das Unidades geradoras e o cadastro junto à Prefeitura de São Paulo e à CETESB .
  6. Elaborar plano de gerenciamento de resíduos do Campus.
  7. Elaborar regulamentação ambiental para a recepção de doações.

PONTOS PRÓ

  • Redução de riscos ambientais e à saúde dos usuários do Campus.
  • Cumprimento das responsabilidades dos gestores  em lidar com os passivos e implementar boas práticas.

PONTOS CONTRA

  • Custos não previstos, especialmente em curto prazo.
  •  
  • Dependência de entidades parceiras para mudanças no sistema de transporte coletivo.

CENÁRIO 2 - Ações Médio prazo (5 anos)

  1. Criar Comissões e Grupos de Trabalho para orientação e definição de parâmetros e normas aplicáveis a cada caso.
  2. Realizar inventários de resíduos perigosos nas Unidades e no Campus, com ações para enfrentar os passivos identificados.
  3. Definir e implantar Procedimentos Operacionais Padrão (POPs) para a manipulação, descarte, coleta interna e abrigos de resíduos perigosos.
  4. Organizar os espaços para evitar riscos de acúmulo de resíduos perigosos (contínuo).
  5. Atualizar os planos de gerenciamento de resíduos de serviço de saúde das Unidades geradoras e o cadastro junto à Prefeitura de São Paulo e à CETESB .
  6. Elaborar plano de gerenciamento de resíduos do Campus.
  7. Elaborar regulamentação ambiental para a recepção de doações.

PONTOS PRÓ

  • A diluição dos prazos reduz o impacto financeiro imediato e facilita a reorganização progressiva das Unidades.

PONTOS CONTRA

  • Ampliação do prazo para a implementação das ações prolonga os riscos ambientais e à saúde dos usuários.
  • Responsabilização administrativa frente aos riscos existentes.

DIRETRIZ 3C - VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS E AMPLIAÇÃO DA CIRCULARIDADE

Redução de resíduos encaminhados para aterro a partir da valorização, promovendo a circularidade.

JUSTIFICATIVA

  • A maior parte dos resíduos do Campus tem como destino final os aterros sanitários
  • Necessidade de atendimento à legislação e contribuir para os objetivos das ODS 11,12 e 15 (cidades e comunidades sustentáveis, consumo sustentável e proteção de ecossistema)
  • Redução de impacto ambiental pela valorização e circularidade.
  • Redução de custos orçamentário.
  • Existência de projetos potenciais no Campus para ampliar a valorização, como biogás gerado a partir de resíduos orgânicos, compostagem para hortas e recuperação de solventes químicos.

CENÁRIO 1 - Valorização a partir de alteração de rotas e fluxos

Alterar e padronizar fluxos dos diversos resíduos gerados no Campus:

  1. Resíduos Comuns
    – Implantar um Programa de Educação Ambiental para sensibilizar a comunidade e visitantes sobre o descarte correto (imediato).
    – Padronizar recipientes de descarte para recicláveis, orgânicos e não recicláveis (imediato).
    – Ampliar a coleta seletiva
    Implantar a central de triagem da Cooperativa São Remo
    – Direcionar resíduos orgânicos para a Usina Experimental de Biogás do IEE (curto prazo).
    – Estabelecer parcerias com instituições vizinhas para ampliar o direcionamento de resíduos orgânicos para a Usina de Biogás (médio prazo).
  2. Resíduos de Podas e Manutenção de Jardins
    – Ampliar a valorização desses resíduos por meio de compostagem, utilizando o composto gerado nas áreas verdes e hortas internas (médio prazo).
  3. Resíduos Químicos
    – Direcionar resíduos com potencial de recuperação para empresas especializadas (curto prazo).
    – Implantar uma Central de Tratamento e Recuperação de Resíduos Químicos (longo prazo).
  4. Resíduos de Construção Civil, demolição e reforma/ manutenção (RCC)
    – Incluir nos contratos de empresas terceirizadas a exigência de direcionamento de RCC para usinas de processamento (médio prazo).
    – Direcionar RCC gerado internamente para usinas de processamento ou valorização interna (médio prazo).

  5. Volumosos/ Inertes (móveis, cadeiras, armários não utilizados e/ou quebrados, entre outros)
    – Direcionar resíduos volumosos para empresas de recuperação ou reciclagem, conforme a característica do resíduo (médio prazo).

  6. Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrônicos (REEE)
    – Ampliar a atuação do CEDIR (Centro de Descarte e Reuso de Resíduos de Informática).
    – Direcionar REEE para empresas especializadas em recuperação e reciclagem (médio prazo).

  7. Resíduos de Serviços de Saúde (RSS)
    – Valorizar a maravalha utilizada em biotérios sem contágio (médio prazo).
    – Ampliar a destinação de animais de biotérios não inoculados para uso como proteína animal (curto prazo).

PONTOS PRÓ

  • O Campus já possui projetos implantados, infraestrutura e serviços estabelecidos para resíduos comuns, orgânicos, REEE, RCC e químicos, o que facilita a ampliação da valorização e redução do uso de matéria prima.
  • A mudança dos fluxos e a valorização interna pode reduzir custos orçamentários, como também a emissão de gases de efeito estufa.

PONTOS CONTRA

  • Será necessário adequação e ampliação de equipes, especialmente gestores ambientais.
  • A implantação da Central de Tratamento e Recuperação de Resíduos Químicos exigirá contratação de projeto específico, incluindo captação de recursos, aprovação e licenciamento

CENÁRIO 2 - Ampliação da coleta seletiva sem alterar os fluxos atuais dos resíduos

  1. Investir em projetos de educação ambiental para sensibilizar a comunidade e ampliar a coleta seletiva de recicláveis e implantar a central de triagem da cooperativa São Remo
  2. Manter os fluxos atuais de resíduos, sem alterações significativas.

PONTOS PRÓ

  • Manutenção de rotas e fluxos atuais, sem mudanças na gestão atual dos resíduos, o que evita novos custos.

PONTOS CONTRA

  • O Campus perde a oportunidade de se tornar uma referência em sustentabilidade e economia circular.
  • Não aplicando os princípios da economia circular, os impactos ambientais e os custos continuarão elevados
  • O Campus não contribui com os ODS.

DIRETRIZ 3D - IMPLEMENTAÇÃO DE SISTEMA DE GESTÃO CENTRALIZADO E GERENCIAMENTO UNIFICADO/PADRONIZADO DE RESÍDUOS

Centralizar a gestão de resíduos sólidos, considerando a unificação do gerenciamento/ manejo, e sistema de dados e indicadores de todas as tipologias de resíduos gerados no Campus.

JUSTIFICATIVA

  • Há uma fragmentação da gestão a ser superada
  • Dificuldade de articulação e definição de responsabilidades entre a gestão geral do Campus e as Unidades no que diz respeito ao gerenciamento/ manejo de resíduos.
  • Desperdícios de recursos.
  • A ausência de um gerenciamento padronizado e sistema de dados e indicadores que dificulta a valorização e circularidade dos resíduos (Diretrizes 3B- Redução de Riscos – Resíduos Sólidos e 3C- Valorização de Resíduos).

CENÁRIO 1 - Ações de curto prazo (3 anos)

  1. Criar uma central ou unidade unificada de gestão de resíduos sólidos.
  2. Adequar equipe de gestão.
  3. Levantar dados e definir indicadores para cada tipo de resíduos das unidades e do Campus, visando o SGI de resíduos sólidos.
  4. Estabelecer padrões para gerenciamento/ manejo de resíduos.
  5. Estabelecer metas de valorização para cada tipo de resíduos.

PONTOS PRÓ

  • Superação da fragmentação da forma de gestão atual.
  • Qualificação e centralização da gestão traz eficiência, reduzindo riscos e impactos ambientais, sociais e econômicos.
  • A centralização e sistema de indicadores contribuem na padronização dos procedimentos de gerenciamento de resíduos, com controle e monitoramento baseados em indicadores.

PONTOS CONTRA

 

  • A implantação demanda recursos orçamentários e adequação de equipe
    resistência frente às mudanças propostas em função das práticas correntes

CENÁRIO 2 - Manter o modelo de gestão atual

  1. Não alterar o modelo atual de gestão.

PONTOS PRÓ

  • Não há demanda de investimentos.

PONTOS CONTRA

  • O adiamento da  implantação de gestão centralizada e gerenciamento unificado resultará  em atraso no cumprimento das ODs e implantação da valorização e circularidade

DIRETRIZ 3e - REDUÇÃO DO CONSUMO ENERGIA

Reduzir o consumo  de energia e os custos relacionados no Campus, por meio da implementação de sistemas de monitoramento, retrofits de eficiência energética, adesão ao mercado  livre.

JUSTIFICATIVA

  • Em 2019, o consumo energético do Campus foi de aproximadamente 78 mil MWh, gerando um custo de 35 milhões de reais. Após uma redução de consumo em 2020 e 2021, houve um aumento em 2022 e 2023, quase retornando aos níveis pré-pandemia.
  • Sistemas e Instalações antigas e/ou não adequadas gerando maior consumo de energia.

CENÁRIO 1 - Ações para redução de consumo

  1. Realizar retrofits de eficiência energética nas edificações, melhorando sistemas de aquecimento, climatização, iluminação e outros equipamentos elétricos.
  2. Migrar para o mercado livre de energia, avaliando a contratação direta de energia elétrica, com potencial de redução de custos e maior flexibilidade na gestão.
  3. Melhorar a eficiência da iluminação pública e da rede elétrica, substituindo luminárias ineficientes e modernizando a infraestrutura para reduzir perdas e aumentar a confiabilidade do sistema.

PONTOS PRÓ

  • A realização de retrofits em sistemas de climatização, aquecimento e iluminação reduz significativamente o consumo de energia.
  • A migração para o mercado livre de energia oferece flexibilidade na gestão e potencial de redução de custos.
  • A implementação das propostas promove eficiência energética, redução de custos e melhoria da imagem institucional, com benefícios financeiros e ambientais em longo prazo.
  • A substituição de equipamentos e a otimização dos sistemas de energia e refrigeração melhorarão a eficiência energética do Campus.

PONTOS CONTRA

  • O investimento inicial para retrofits é elevado.
  • Desafios técnicos e operacionais podem surgir durante a adaptação da infraestrutura existente.

CENÁRIO 2 - Não altera a situação atual

  1. Manter a situação atual, não realizar nenhuma das ações propostas.

PONTOS PRÓ

  • Não há necessidade de investimentos.

PONTOS CONTRA

  • Mantém a dependência da concessionária de energia elétrica. 
  • Permanecem a projeção de custos atuais com perspectiva de aumentos .

DIRETRIZ 3f - TRANSIÇÃO PARA ENERGIAS RENOVÁVEIS

Realizar a transição para energias renováveis, diversificando a matriz energética do Campus por meio da compra de energia limpa e da produção própria, como energia solar fotovoltaica e biogás, além de promover a mobilidade sustentável com veículos elétricos e híbridos.

JUSTIFICATIVA

  • Atualmente, apenas 1% da energia consumida no Campus é de origem renovável, e há uma forte dependência da concessionária de energia elétrica, com um custo médio de 35 milhões de reais por ano.
  • A transição para energias renováveis pode reduzir significativamente esse custo e contribuir para a sustentabilidade ambiental do Campus.

CENÁRIO 1 - Diversificação da matriz energética

  1. Comprar energia limpa no Mercado Livre de Energia como parte da transição para energias renováveis.
  2. Expandir a geração de energia renovável no Campus, com a instalação de sistemas de energia solar fotovoltaica.
  3. Ampliar a produção de biogás a partir de resíduos orgânicos, expandindo o projeto “Lixo ao Luxo” da Enactus USP e da Usina Experimental de Biogás.
  4. Introduzir veículos elétricos e híbridos na frota do Campus, com uma estação de abastecimento de hidrogênio gerado a partir de etanol.
  5. Implantar o Plano USP para Energia, promovendo o uso consciente da energia elétrica.
  6. Reduzir o uso de combustíveis fósseis, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa GEE e promovendo a circularidade.

PONTOS PRÓ

  • A compra de energia renovável no mercado livre reduz a dependência da concessionária de energia elétrica e permite maior flexibilidade na gestão dos custos energéticos.
  • A instalação de sistemas fotovoltaicos reduz o consumo de energia da rede elétrica convencional e as emissões de gases de efeito estufa.
  • A produção de biogás a partir de resíduos orgânicos aproveita materiais que seriam descartados e gera uma fonte de energia renovável para o Campus.
  • A introdução de veículos elétricos e híbridos na frota do Campus contribui para a mobilidade sustentável e reduz as emissões de poluentes.

PONTOS CONTRA

  • A implementação das soluções requer um alto investimento inicial, especialmente para a instalação de sistemas fotovoltaicos e infraestrutura de biogás.
  • A manutenção da infraestrutura de sistemas  fotovoltaicos e biogás demanda recursos financeiros, além de requerer estrutura permanente e operação e  gestão avançada.
  •  

CENÁRIO 2 - Somente compra de energia no mercado livre

Comprar energia limpa no Mercado Livre de Energia, sem implementação ou ampliação de sistemas de produção própria de energia renovável.

PONTOS PRÓ

  • O investimento inicial é significativamente menor em comparação à produção própria de energia renovável.
  • A compra de energia no mercado livre permite escolher fornecedores de energia renovável, garantindo sustentabilidade e previsibilidade de custos a longo prazo.
  • Contratos no mercado livre podem ser negociados com preços fixos, proporcionando maior estabilidade financeira.

PONTOS CONTRA

 

  • A gestão de riscos no mercado livre exige maior conhecimento e experiência para evitar sub ou sobrecontratação de energia.
  • Custos adicionais, como taxas de migração, uso do sistema de transmissão e serviços auxiliares, devem ser considerados na análise de viabilidade.
  • A migração para o mercado livre envolve um processo burocrático, exigindo adequação de infraestrutura e tempo significativo.
  • Existe exposição à volatilidade de preços no mercado de curto prazo, o que pode representar riscos financeiros se não houver uma gestão adequada.
  • A implementação das soluções requer um alto investimento inicial, especialmente para a instalação de sistemas fotovoltaicos e infraestrutura de biogás.
  • A manutenção da infraestrutura energética pode demandar recursos financeiros e ferramentas de gestão avançadas.

DIRETRIZ 3g - GESTÃO INTEGRADA DE ENERGIA, COMUNICAÇÃO E CONECTIVIDADE

Implantar um sistema de gestão centralizada para energia e comunicação no Campus Butantã, incluindo wi-fi, telefonia celular e conectividade.

JUSTIFICATIVA

  • Ausência de banco de dados sobre energia e comunicação dificulta o gerenciamento e a implementação de melhorias.
  • Falta de medição detalhada por Unidade/prédio impossibilita diagnósticos e soluções precisas.
  • A descentralização dos dados e do sistema dificulta o engajamento da comunidade uspiana quanto ao tema da sustentabilidade energética do Campus e dos serviços e de infraestrutura de comunicação no Campus.
  • Qualidade e cobertura de wi-fi e conectividade são inadequadas, impactando negativamente as atividades acadêmicas e de pesquisa.

CENÁRIO 1 - Gestão Integrada de energia, comunicação e conectividade

  1. Criar uma plataforma de gestão integrada para monitorar o consumo de energia e comunicação no Campus, com dados sobre o uso de energia por Unidade, geração de energia renovável e conectividade de redes (wi-fi e telefonia celular).
  2. Implantar serviço de telefonia celular próprio na USP (projeto “USP 5G:Campus Inteligente inovador”)

PONTOS PRÓ

 

  • Infraestrutura e gestão integradas permitem uma visão holística dos dados do Campus. Facilita a análise e a tomada de decisões mais embasadas pelos gestores.
  • A integração de dados de diferentes sistemas e setores pode otimizar processos, reduzir redundâncias e melhorar a eficiência das operações no Campus, com serviços mais personalizados e adaptados às necessidades da comunidade acadêmica.
  • A conectividade avançada facilitará todas as atividades de pesquisa e extensão   A USP reafirma sua posição de liderança em inovação e seu compromisso com a construção de um futuro tecnológico avançado 
  • um sistema de telefonia próprio permitirá implantar sistemas inteligentes em vários domínios
  •  

PONTOS CONTRA

  • Sistema de Dados aumenta a complexidade de gestão, pois manter e gerenciar uma infraestrutura de dados integrados pode ser uma tarefa complexa, exigindo equipes especializadas e processos bem definidos.
  • Possíveis implicações jurídicas.
  • Necessidade de reestruturação de gestão atual para manutenção e operação de telefonia celular.
  • Resistência à mudança: alguns setores ou indivíduos podem ser relutantes em compartilhar dados ou adotar novos sistemas, o que pode dificultar a implementação.

CENÁRIO 2 - Gestão Integrada + sistema de medição nas Unidades

  1. Criar uma plataforma para Sistema de Gestão da rede, do consumo e geração de energia, comunicação e conectividade no Campus Butantã da USP, com informações de consumo de energia por prédio e setor, geração de energia renovável (solar, biodigestor, etc.), sistema de comunicação wi-fi, celulares, conectividade das redes, assim como da eficiência energética de edifícios e equipamentos. 
  2. Implantar serviço de telefonia celular próprio na USP. 
  3. Concluir a instalação de sistemas de medição de consumo nas Unidades/prédios e implementar uma central de monitoramento de energia na PUSP. 

PONTOS PRÓ

Todas as anteriores, mais:

  • Melhor gerenciamento  junto às Unidades de consumo e eficiência energética, permite planejamento das ações dentro do Campus.

PONTOS CONTRA

Todas as anteriores, mais:

  • Alto custo para instalação de um sistema de medição de consumo nas Unidades.

DIRETRIZ 3h - REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE GASES DO EFEITO ESTUFA NO CAMPUS

Desenvolver um sistema integrado de monitoramento e controle das emissões de GEE, abrangendo infraestrutura, transporte e Unidades, promovendo a otimização dos usos de energia e combustíveis e a adoção de práticas sustentáveis.

JUSTIFICATIVA

  • Não há um sistema de medição e controle efetivo das emissões de GEE no Campus: os dados disponíveis são baseados em estimativas.
  • As principais fontes de emissões no Campus estão associadas aos sistemas de refrigeração e veículos que utilizam combustíveis fósseis.
  • A criação de um sistema de monitoramento permitirá uma abordagem mais precisa e a implementação de medidas de redução das emissões.

CENÁRIO 1 - Otimizar, medir, controlar e acompanhar GEEs gerados

  1. Desenvolver um programa de gestão voltado à otimização do uso de combustíveis e redução das emissões de GEE.
  2. Implementar um sistema integrado de monitoramento e controle das emissões de GEE, abrangendo infraestrutura e Unidades da USP.
  3. Instalar sensores e equipamentos de medição em pontos críticos, como sistemas de refrigeração, ar-condicionado e veículos.
  4. Criar um banco de dados centralizado para armazenar e analisar os dados de emissões, permitindo o acompanhamento e identificação de oportunidades de redução.
  5. Realizar auditorias energéticas periódicas para identificar áreas com potencial de melhoria na eficiência energética.
  6. Incentivar o uso de modais ativos (pedestres e ciclistas), transporte público, e veículos com potencial de diminuição de consumo de combustíveis fósseis.

PONTOS PRÓ

  • O sistema de monitoramento permitirá o acompanhamento preciso das emissões e a identificação de oportunidades de redução de GEE.
  • A implementação das ações reforçará a imagem da USP como uma instituição comprometida com a sustentabilidade e a mitigação das mudanças climáticas.

PONTOS CONTRA

  • Desafios logísticos e de engajamento da comunidade acadêmica na adoção de práticas sustentáveis.
  • Demanda por recursos para realização de inventário e monitoramento da emissão de GEE.
  • Possíveis dificuldades técnicas para implantação do sistema de indicadores de monitoramento e avaliação do GEE.

CENÁRIO 2 - Não realizar inventário de emissão de GEE e não monitorar as emissões

 

  1. Não realizar inventário de emissão de GEE
  2. Não implantar o monitoramento de emissão de GEE

PONTOS PRÓ

 

  • Não há necessidade de investimentos.

PONTOS CONTRA

 

  • A USP perde oportunidade de ser referência em sustentabilidade e não contribui para mitigação das mudanças climáticas.

DIRETRIZ 3i - TRANSFORMAÇÕES NO CONSUMO DE ÁGUA E SISTEMA DE ESGOTAMENTO

Implementar ações que garantam a sustentabilidade do abastecimento de água e esgotamento sanitário no Campus, promovendo a redução do consumo, fontes alternativas de abastecimento, o reúso de água e a despoluição de cursos d’água.

JUSTIFICATIVA

  • O Campus depende exclusivamente da companhia de abastecimento para suprir sua demanda de água consumida para uso humano, o que gera um cenário de vulnerabilidade diante das consequências da crise climática relacionadas aos períodos de secas e escassez de água. 
  • Para o uso potável das águas dos poços, são necessários investimentos e adequações à legislação ambiental.
  • A poluição do ribeirão Pirajussara ultrapassa os limites do Campus, pois tem início desde as áreas de cabeceira, exigindo ações coordenadas com órgãos públicos para sua recuperação.
  • A Universidade tem potencial para desenvolver modelos de sustentabilidade, promovendo ações de prevenção, mitigação, adaptação e resiliência, como de uso consciente e redução de consumo de água, regeneração, manutenção e circularidade da água.

CENÁRIO 1 - Abastecimento de água e coleta de esgoto

  1. Manter o abastecimento e coleta de esgoto da companhia de saneamento, adotando boas práticas como controle de redução de perdas e campanhas de redução de consumo e incentivos à conservação.
  2. Investigar a eventual poluição no canal do Tejo com vistas a sua despoluição.

PONTOS PRÓ

 

  • Promove o uso racional da água, evitando perdas e desperdícios.
  • Possibilita o desenvolvimento de projetos de ensino e pesquisa direcionados ao tratamento das águas e recuperação de canais, conforme os princípios de sustentabilidade, adaptação às mudanças climáticas, soluções baseadas na natureza (SbNs), inovação e qualidade de vida.
  • Redução de custos operacionais a longo prazo.

PONTOS CONTRA

  • Exige planejamento e uma equipe dedicada à gestão de perdas e desperdícios, assim como a manutenção dos sistemas de abastecimento.
  • Dificuldade de implantar/reforçar uma gestão de desperdício e combate a perdas por vazamento diante do quadro funcional atual.

CENÁRIO 2 - Aproveitar águas pluviais e de poços artesianos

  1. Manter o abastecimento e coleta de esgoto da companhia de saneamento, com boas práticas.
  2. Criar condições para o aproveitamento de água pluvial e uso de poços artesianos.

PONTOS PRÓ

  • Potencial para utilizar água da chuva para o uso não potável em edificações com estrutura já preparada para tal, como no edifício Eurípedes Simão de Paula, no CTH e no IEE.
  • Potencial para uso das águas dos poços.
  • Redução da dependência de fornecimento de água pela companhia de abastecimento.
  • Redução do consumo de água potável para fins não potáveis, como lavagem de calçadas e ponto de ônibus, além de rega de jardins.

PONTOS CONTRA

  • Necessidade de investimentos em infraestrutura, implantação e equipes de gestão e manutenção.
  • O aproveitamento de água pluvial exige investimentos em infraestrutura e readequações prediais, pois envolve tratamento, bombeamento, sistema adicional de distribuição e armazenagem independentes da companhia de abastecimento, além de operação e manutenção do sistema.
  • O uso da água dos poços artesianos exige cumprimento de legislação ambiental (outorgas de setores ambientais e de controle de qualidade da água) e verificação do contrato com a companhia de abastecimento.
  • A sazonalidade dos períodos de chuva no município de São Paulo, que vêm apresentando eventos intensos e concentrados, agravados pelas mudanças climáticas; 
  • A variação dos períodos de demanda pelo uso da água, que normalmente é maior nos períodos de aula (março a junho e agosto a novembro) e menor nos meses mais chuvosos.

CENÁRIO 3 - Reúso da água

  1. Manter o abastecimento e coleta de esgoto da companhia de saneamento, com inserção de boas práticas.
  2. Criar condições para aproveitamento de água pluvial, além de tratamento de esgoto e reúso da água para fins não potáveis.
  3. Tratar a poluição dos cursos d’água dentro do Campus (canal do Tejo) e coordenar ações com órgãos públicos para a recuperação do ribeirão Pirajussara.

PONTOS PRÓ

  • Há potencial para aproveitamento de água da chuva para uso não potável sobretudo nas edificações em que já há uma estrutura pronta para isso, como o edifício Eurípedes Simão de Paula, no CTH e no IEE.
  • Redução da dependência do fornecimento de água da companhia de saneamento.
  • Possibilita o reúso de água tratada para atividades não potáveis, como lavagem de calçadas e pontos de ônibus, além de rega de jardins.

PONTOS CONTRA

  • Exige investimentos em infraestrutura e adequações prediais, pois envolve tratamento, bombeamento, sistema adicional de distribuição e armazenagem independentes da companhia de abastecimento, além de operação e manutenção do sistema.
  • A sazonalidade das chuvas pode limitar o aproveitamento da água pluvial.
  • O tratamento do canal do Tejo demanda mapeamento da rede de esgoto e estudos para verificar ligações irregulares.

DIRETRIZ 3j - ADAPTAÇÃO DOS SISTEMAS DE DRENAGEM PARA MUDANÇAS CLIMÁTICAS E ALAGAMENTOS

Implementar soluções baseadas na natureza (SbNs) para melhorar os sistemas de drenagem do Campus e mitigar os impactos de inundações causadas por eventos climáticos extremos.

JUSTIFICATIVA

  • Parte do Campus se localiza no leito maior do rio Pinheiros, do ribeirão Jaguaré e do ribeirão Pirajussara, estando sujeito a enchentes e inundações periódicas, podendo ocorrer alagamentos em situações de eventos extremos de chuva. 
  • As mudanças climáticas intensificam esses eventos, tornando necessário o desenvolvimento de soluções de prevenção, mitigação, adaptação e resiliência, como também formação e sensibilização de pessoas para atuarem nessas situações.
  • As SbNs oferecem uma abordagem sustentável para melhorar a drenagem, reduzir o fluxo de água e reter águas pluviais.
  • A integração com áreas de convivência e lazer é uma oportunidade de maximizar o uso dessas áreas do Campus.

CENÁRIO 1 - Implantação de SbNs de maneira pontual

Melhorar a drenagem do Campus com a implementação de soluções baseadas na natureza, como biovaletas, canteiros pluviais, áreas vegetadas, jardins de chuva, lagoas pluviais e pisos permeáveis, entre outras, em até 5 anos.

PONTOS PRÓ

  • A implantação de SbNs no Campus ajuda a reduzir a velocidade do fluxo de água e a reter águas pluviais, além de contribuir para a restauração da vegetação.
  • As soluções são alinhadas com os princípios de sustentabilidade, adaptação às mudanças climáticas, inovação e melhoria da qualidade de vida no Campus.

PONTOS CONTRA

  • Requerem investimentos significativos para a implantação e manutenção das infraestruturas naturais.

CENÁRIO 2 - Implantação de SbNs em todo o Campus

Melhorar a drenagem utilizando as soluções baseadas na natureza para todo o Campus, em um período de até 10 anos, com medidas como biovaletas, canteiros pluviais, áreas vegetadas, jardins de chuva, lagoas pluviais e pisos permeáveis, entre outras.

PONTOS PRÓ

 

  • As SbNs auxiliam na redução da velocidade do fluxo de água e promovem a retenção de águas pluviais, além de restaurar a vegetação.
  • A abordagem contribui para a sustentabilidade, adaptação às mudanças climáticas,  inovação no gerenciamento de recursos hídricos e qualidade de vida.

PONTOS CONTRA

  • A expansão do projeto requer maiores investimentos em infraestrutura e manutenção.

DIRETRIZ 3k - GOVERNANÇA PARTICIPATIVA DA ÁGUA

Implementar um sistema de governança para gerenciar o uso, o tratamento e a distribuição de água no Campus, envolvendo diversos atores e alinhando a gestão às diretrizes de sustentabilidade e eficiência.

JUSTIFICATIVA

  • A substituição de equipamentos, campanhas de conscientização para a redução do consumo e perdas e a gestão da demanda reduziram o consumo de água em 56% ao longo de 24 anos.
  • Atualmente, apenas um funcionário é responsável pela gestão da água no Programa Permanente para o Uso Eficiente dos Recursos Hídricos e Energéticos (PUERHE).
  • Não há registro ou conhecimento sobre a substituição de equipamentos ultrapassados, bem como sua manutenção, que é de responsabilidade das Unidades; 
  • Não há diretrizes claras ou participação ativa da comunidade para monitorar e avaliar a redução de consumo, de instalação de sistema de tratamento de esgoto e de coleta, uso e tratamento de água.

CENÁRIO 1 - Implantar sistema de governança participativa

  1. Implantar um sistema de governança da água no Campus que envolva diversos atores, como gestores, técnicos e a comunidade acadêmica.
  2. Transferir o PUERHE para a Divisão Técnica de Gestão Socioambiental da PUSP, fortalecendo sua atuação no gerenciamento dos recursos hídricos.

PONTOS PRÓ

  • A governança participativa diversifica os atores envolvidos, ampliando a responsabilidade e o comprometimento com a gestão da água.
  • Fortalece a Divisão Técnica de Gestão Socioambiental da PUSP, aprimorando sua capacidade de coordenar ações de sustentabilidade no Campus.

PONTOS CONTRA

  • O quadro funcional reduzido pode dificultar a implementação eficiente do sistema de governança.
  • A gestão da bacia do Pirajussara envolve também ações coordenadas com o município, o estado e o Comitê de Bacia do Alto Tietê, o que pode trazer desafios adicionais.

CENÁRIO 2 - Implantar sistema de governança participativa com gestão integrada

 

  1. Implantar um sistema de governança da água no Campus que envolva diversos atores.
  2. Transferir o PUERHE para a Divisão Técnica de Gestão Socioambiental da PUSP.
  3. Alinhar o sistema de governança participativa da água às propostas de gestão integrada do eixo 3A.

PONTOS PRÓ

 

  • Além dos benefícios do Cenário 1, o alinhamento com o eixo 3A fortalece a gestão integrada, otimizando o uso de recursos e criando sinergias entre as diferentes áreas de infraestrutura.
  • Promove a participação ativa de diversos setores, gerando maior comprometimento com a eficiência hídrica.

PONTOS CONTRA

  • As limitações do quadro funcional ainda podem prejudicar a implementação do sistema de governança, exigindo a contratação ou realocação de pessoal.